Copywriting: técnicas eficazes para otimizar a comunicação e atingir resultados
- Juliana Melo
- 25 de fev.
- 17 min de leitura

Desde que o marketing digital ganhou espaço nas redes, os conteúdos sobre copywriting se tornaram supercomuns em todos os cantos da web.
Quase todo mundo que navega pelos universos do empreendedorismo e da publicidade já ouviu falar no poder do copy, na importância de escrever para converter, na magia dos textos persuasivos…
Mas, afinal de contas, o que significa tudo isso? Será que o copywriting está com essa bola toda mesmo?
Olha, não dá para negar que o famosinho do momento realmente merece a popularidade que tem. De fato, uma redação estrategicamente pensada para encantar os consumidores pode ser a grande divisora de águas entre uma peça inesquecível e um conteúdo que passa batido.
Mas os textos não fazem mágica sozinhos: para alavancar o potencial persuasivo dos canais da sua marca, é importante entender de verdade como o copywriting funciona. E é isso que a gente veio te mostrar hoje!
Aqui, você vai descobrir tudo sobre o que é copywrinting, por que falam tanto dele por aí, quais são as técnicas de redação persuasiva mais eficazes, como o conceito de SEO copywriting pode impactar positivamente a performance do seu site e muito mais.
Ah, e relaxa, não queremos te vender nenhum curso “milagroso”. Você só precisa continuar a leitura para desvendar:
O que é Copywriting e por que é essencial para sua estratégia?
De maneira resumida, copywriting é o ato de escrever textos persuasivos com o objetivo de conduzir o público a determinadas decisões. Muito utilizada em materiais de marketing e de vendas – websites, slogans, posts das redes sociais etc –, essa abordagem engloba várias técnicas que visam tornar os textos mais impactantes, memoráveis e convincentes.
Se quisermos definir de um jeito um pouquinho mais “poético”, o copywriting é a arte de produzir conteúdos envolventes para aproximar a audiência do momento de conversão.
Vale mencionar que, no marketing, converter não significa necessariamente vender. A conversão acontece quando as pessoas tomam alguma ação pretendida pela empresa: pode ser adquirir um produto, contratar um serviço, baixar um software ou app, criar um cadastro em um portal, solicitar um orçamento e muitas outras coisas.
Então o copywriting é a escrita pensada para converter. A ideia por trás dos textos persuasivos (apelidados de “copy”) é captar o interesse dos consumidores e incentivá-los a avançarem nas etapas do funil de vendas. Isso acontece por meio de gatilhos mentais e das chamadas para a ação – ou CTAs, do inglês “Call To Action” –.
É comum que as técnicas de copywriting sejam usadas na produção de textos veiculados em anúncios (de mídias físicas e digitais), landing pages, páginas de produto, homepages, mensagens de e-mail marketing e outros materiais de divulgação. Mas elas também podem ser aplicadas à criação de jingles, slogans e roteiros de comerciais, além de aparecerem de maneira pontual em algumas partes de conteúdos mais densos, como posts de blog.
Exemplos de Copywriting de sucesso: inspiração para suas campanhas
Beleza, já deu para entender os significados por trás do conceito de copywriting. Mas ficou faltando uma demonstração mais prática para facilitar a visualização, né?
No marketing, conhecer campanhas bem-sucedidas de outras marcas é sempre uma oportunidade de aprendizado incrível. Por isso, listamos alguns dos nossos exemplos de copywriting favoritos para te ajudar a entender como essa abordagem aparece nos materiais de grandes empresas.
Dá uma conferida nessa seleção de materiais inspiradores que deram um verdadeiro show de copy:
Uber

As landing pages da Uber costumam ser ótimas aulas de redação persuasiva! Na página que mostramos acima, por exemplo, a empresa conhecida pelo famoso app de viagens utilizou vários dos princípios “clássicos” do copywriting: textos objetivos, muitos verbos no imperativo e CTAs em destaque.
Na LP (voltada para pessoas interessadas em dirigir pela plataforma), tudo isso foi pensado para ressaltar as principais propostas de valor que a Uber oferta aos motoristas parceiros: autonomia para montar as próprias rotinas de trabalho e oportunidade de gerar renda rápida.
A cereja no topo do bolo é o CTA do primeiro botão (“Cadastre-se para dirigir”), que passa a ideia de facilidade e rapidez. É só completar o cadastro para começar a dirigir e ganhar.
Apple



Cá entre nós, não é todo mundo que consegue utilizar frases de efeito e jogos de palavras sem cair no excesso de clichês (ou na “breguice”, no bom e velho dialeto popular). Mas os textos do site oficial da Apple são ótimos exemplos de como recorrer a esse tipo de construção com o máximo de elegância.
Em vez de simplesmente afirmar que o iPad é um aparelho no qual você pode consumir filmes, séries, jogos, livros, músicas e outras formas de entretenimento, a marca prefere dizer que o produto “Tem tudo para você não fazer nada”.
Nas páginas do site, o trabalho de copywriting é potencializado por um tom de voz único, com uma linguagem objetiva, limpa e inspiradora. Os produtos não são apresentados apenas com listas de funcionalidades e especificações técnicas.
Mais do que um bom gadget, o Apple Pencil é um acessório que faz tudo ser “intuitivo, preciso e mágico”, com “funções para dar vida às suas ideias”. Até quem não gosta muito de desenhar e anotar em telas touch sente uma pontinha de interesse. Essa é a beleza do copywriting.
Airbnb


O que faz alguém querer alugar uma casa ou um apartamento para uma viagem curta em vez de reservar um quarto de hotel?
Privacidade, liberdade e conforto, é claro. Esse é o maior argumento de venda da Airbnb: a plataforma permite que você se hospede em propriedades que passam a sensação de “estar em casa”.
Essa é a mensagem transmitida pelas peças de publicidade que exibimos aqui em cima. Os enunciados sintetizam algumas das vantagens que diferenciam a marca, como a possibilidade de “ter uma casa inteira” durante as férias e o grande número de propriedades disponíveis para aluguel rápido no Brasil.
Nesse caso, embora não haja um CTA explícito, o convite feito ao público fica por conta do slogan da campanha: “Pode entrar”. Com apenas duas palavrinhas simples, a frase reforça o tom intimista, receptivo e aconchegante que os materiais passam – algo que ganha ainda mais força graças aos elementos visuais –.
É como se a copy estivesse dizendo “pode ficar 100% à vontade nas propriedades da nossa plataforma”.
Nubank


A gente já mencionou o marketing de conteúdo do Nubank em alguns outros posts aqui do blog… mas é que eles merecem aparecer na lista de exemplos outra vez!
Desde sua chegada ao mercado, o “roxinho” sempre se propôs a descomplicar as operações financeiras e bancárias do cotidiano por meio de uma experiência de uso amigável e de comunicações acessíveis. E o uso estratégico das palavras tem sido um grande aliado da fintech na busca por esse objetivo.
Nos exemplos retirados do site oficial, fica evidente que a estratégia de copywriting da Nubank é pensada para refletir a missão da marca. A página inicial se dedica a “vender” as soluções e os diferenciais da instituição com uma linguagem simples, cheia de frases curtas e palavras que todo mundo conhece – sem termos técnicos ou estrangeirismos –.
Os benefícios do cartão de crédito (“moderno, gratuito e prático”) e a proposta de mais autonomia nas finanças pessoais aparecem em destaque, seguidos por CTAs que convidam os usuários a desvendarem mais informações.
É a prova de que uma copy objetiva não precisa ser chata e nem impessoal.
Trello

Talvez você nunca tenha ouvido falar no Trello. Mas com certeza já conseguiu entender qual é a proposta da solução só por essa landing page.
Perceba que a copy da página não faz questão de citar funcionalidades específicas e nem de descrever o mecanismo de uso da plataforma. Em vez disso, ela expõe o que o Trello pode fazer por você: centralizar e organizar os fluxos de trabalho, otimizar a colaboração entre os membros das equipes, facilitar a comunicação dos times etc.
Para algumas pessoas, esse exemplo de copy pode até parecer meio vago, mas a verdade é que ele funciona muito bem em conjunto com os elementos visuais. Repare que os usuários ainda têm a opção de clicar em “Assista ao vídeo” para entender melhor o funcionamento da plataforma.
Fechando com chave de ouro, o botão que contém o CTA principal (“Faça a inscrição. É grátis.”) ressalta o benefício da gratuidade e vem logo abaixo de um campo de e-mail que os usuários podem preencher para iniciar a criação da conta imediatamente, com um clique. Quem não gosta de um cadastro rápido e sem burocracia?
Um ponto extra na nota de persuasão para o Trello!
Saiba desenvolver uma estratégia de Copywriting para aumentar a conversão
Nos melhores textos de copy, a criatividade anda de mãos dadas com a estratégia.
Assim como em todas as outras abordagens de marketing, o sucesso no uso do copywriting começa com um planejamento bem estruturado. Isso significa que, antes de partir para a escrita propriamente dita, você precisa desenvolver uma estratégia de conteúdo para a campanha, um plano que servirá para orientar a produção dos textos e outros elementos presentes nas peças.
Confira abaixo os aspectos que não podem ficar de fora desse mapeamento:
Objetivos e metas de conversão
Defina os objetivos da campanha e de cada peça individual. Só é possível criar um bom repertório de copy se você souber exatamente o que deseja alcançar com os materiais. Quais são as metas de conversão, isto é, as ações que você quer levar as pessoas a realizarem?
No caso de uma landing page idealizada com o objetivo de gerar leads, por exemplo, o texto precisa ser criado com essa meta específica em mente – ou seja, o trabalho de copywriting será focado em estimular os usuários a compartilharem suas informações de contato –.
Análise do público-alvo
As técnicas de copywriting são mobilizadas para elaborar textos que movem as pessoas. E não dá para fazer isso quando você não sabe o que impacta o seu público-alvo. Por isso, é essencial entender para quem as suas comunicações são pensadas.
Quais são os interesses, características demográficas, tendências de comportamento, necessidades e dores da sua audiência? Estude todos esses aspectos cuidadosamente para criar as personas da sua marca. Assim, você garante que a copy esteja em sintonia com as expectativas dos clientes em potencial.
Mensagem e proposta de valor
Pense sobre o que os materiais da campanha vão oferecer aos consumidores. Qual é a “promessa” que você quer comunicar? O que as pessoas ganharão ao realizarem as ações que você está sugerindo? Esses são os questionamentos que te levarão à proposta de valor da peça.
Considere também o propósito, os valores e a essência da sua marca. Reflita sobre os diferenciais que separam a sua empresa e a solução (ou o conteúdo) que você está anunciando de todas as outras que existem no mercado. O que torna a sua proposta de valor tão especial?
Junte todas essas respostas e você chegará à sua mensagem. Crie algumas frases objetivas que sintetizam a mensagem da campanha e faça uma lista dos termos e expressões que têm tudo a ver com ela. Isso vai facilitar bastante na hora de gerar os conteúdos baseados em copywriting.
Técnicas de Copywriting: como aplicar as melhores práticas para engajar seu público
Depois de definir e documentar todos os aspectos estratégicos da campanha ou do conteúdo, é hora de colocar a magia do copy em prática.
Nós já mencionamos as técnicas de copywriting neste post algumas vezes, mas agora é hora de desvendá-las. Estamos falando das táticas de redação que você pode aplicar para deixar os seus textos mais atrativos e, é claro, maximizar o potencial de persuasão das peças.
Tenha em mente que essas técnicas não são fórmulas prontas e nem estruturas engessadas que você precisa seguir à risca na produção das peças de copy. São recursos que podem ser selecionados e misturados criativamente, de acordo com o que você deseja atingir nos conteúdos.
Enfim, sem mais delongas, confere aí as técnicas de copywriting mais famosas:
Gatilhos mentais
O conhecimento sobre gatilhos mentais faz parte do “bê-a-bá” do copywriting.
De maneira simplificada, os gatilhos são elementos capazes de provocar processos psicológicos que influenciam as tomadas de decisões. Em outras palavras, são estruturas textuais e relações de sentido que você pode incluir na copy para que ela desperte determinadas emoções. E essas emoções aproximam as pessoas das ações que você deseja.
Calma! Apesar do que alguns “gurus do marketing” tentam sugerir naqueles anúncios sensacionalistas, usar gatilhos mentais não significa manipular a sua audiência.
Na verdade, a ideia é construir a copy pensando em alguns princípios psicológicos fundamentais, como:
Reciprocidade: segundo esse princípio, as pessoas tendem a reagir de maneira mais solícita depois que recebem favores, gentilezas ou outras ações positivas. É a lógica de entregar algo para ganhar algo. Quer incentivar a conversão? Ofereça alguma coisa em troca para os consumidores! Conteúdos ricos, cupons de desconto e períodos de teste gratuito são apenas exemplos do que pode servir como “recompensa” no discurso persuasivo.
Aprovação social: até mesmo o mais “rebelde” dos seres humanos se deixa afetar – direta ou indiretamente – pelas reações, percepções e vivências de outras pessoas. Não tem jeito, nós somos criaturas intrinsecamente sociais… então que tal usar isso a favor dos negócios? Quanto mais gente expõe opiniões positivas sobre uma marca ou produto, mais os consumidores tendem a confiar na empresa. O marketing de influência e o uso estratégico do UGC (user-generated content) também se baseiam nesse princípio.
Afeição: o princípio da afeição (também conhecido como princípio da afinidade) determina que as pessoas criam conexões emocionais com conteúdos que geram a sensação de identificação. Algum filme já mexeu com você porque tinha um personagem com características parecidas com as suas? Pois é. No marketing, os gatilhos mentais de afeição acontecem quando os indivíduos se veem refletidos nas peças.
Autoridade: sabe quando alguém “dá carteirada” durante um debate ou discussão? Então, o mecanismo por trás desse tipo de ação é o gatilho mental de autoridade. É simplesmente mais fácil convencer as pessoas de algo quando você tem conhecimento comprovado, credenciais acadêmicas ou muita experiência no tema.
Compromisso e coerência: quando as pessoas afirmam publicamente o compromisso com alguma coisa (ou concordam com alguma afirmação alheia), elas se sentem mais propensas a agir de maneira coerente com o que foi afirmado. Essa é a ideia por trás dos gatilhos de compromisso e coerência.
Escassez: os gatilhos mentais de escassez estão entre as técnicas de copywriting mais utilizadas pelas empresas. Sabe quando você sente a tentação de comprar um produto logo porque o anúncio dizia “últimas unidades”? Então, esse senso de urgência que aciona reações emocionais (geralmente devido ao medo de perder uma oferta ou oportunidade) é justamente o resultado do gatilho de escassez.
AIDA (Atenção, Interesse, Desejo, Ação)
A AIDA (sigla para “Atenção, Interesse, Desejo, Ação”) é uma estrutura de conteúdo que serve como base para muitas peças de copywriting. Ela sugere que a copy seja composta por quatro etapas principais: chamar a atenção dos consumidores, gerar interesse, criar desejo e convidar para a ação.
Na prática, isso significa que o material pode começar com uma chamada pensada para atrair os olhares do público e instigar a curiosidade. Depois, é hora de apresentar a marca ou a solução e mostrar por que ela é ideal para suprir as necessidades do consumidor. Isso desperta o interesse.
Em seguida, é preciso fornecer mais detalhes sobre os benefícios da oferta em questão, a confiabilidade da empresa e outros fatores que resultam na consolidação do desejo. É o momento de expor diferenciais, mostrar provas sociais (como depoimentos de clientes e cases), trazer argumentos de autoridade, explicar como funciona a solução ou veicular informações que acabem com as dúvidas e receios dos leads.
Por fim, a etapa de ação fecha o método AIDA. Ela consiste principalmente no convite para a conversão, que geralmente ocorre por meio dos CTAs. Para facilitar a conclusão dessa fase, capriche na chamada para a ação. Você também pode oferecer incentivos como os que mencionamos ali na explicação sobre gatilhos mentais de reciprocidade.
Quer um exemplo simples e efetivo da aplicação da estrutura AIDA no copywriting? É só conferir esse material de e-mail marketing da Sympla, plataforma especializada na venda de ingressos para festas e eventos.


Vale mencionar que o método pode ser mobilizado no copywriting (para a produção de peças individuais), mas a mesma lógica também funciona para campanhas e ações compostas por várias peças – imagine uma sequência de materiais de e-mail marketing em que há uma mensagem para cada etapa do método AIDA, por exemplo –.
PAS (Problema, Agitação, Solução)
Já o método PAS (“Problema, Agitação, Solução”) sugere que a copy siga uma estrutura que parte da identificação de um problema ou necessidade do consumidor.
A segunda etapa consiste em “agitar” a necessidade identificada, destacando as dores e insatisfações ligadas ao problema. O objetivo é amplificar os impactos negativos que a situação mencionada na primeira etapa traz para as pessoas. Aqui, o princípio da afinidade (afeição) pode ser útil para gerar identificação.
No fim, a copy oferece a solução capaz de resolver as dificuldades e desafios enfrentados pelo público-alvo da ação e faz o convite por meio do CTA.
Aqui está um exemplo fictício que criamos para mostrar como a estrutura PAS pode ser aplicada a uma peça de copywriting simples:
Cansou de recolher os pelos que o seu pet deixa pela casa? → Problema
Manter a limpeza do lar pode ser um desafio para quem tem bichinhos peludos. A rotina de varrer, espanar e aspirar o tempo todo sempre exige muito da sua disposição e do seu tempo. Bate até um cansaço só de pensar, né? → Agitação
Ainda bem que a escova XYZ chegou para mudar isso! Com um exclusivo sistema de vapor que umedece os pelos para facilitar a remoção dos fios soltos, ela simplifica o momento da escovação para gatos e cachorros de todos os tamanhos. As cerdas macias garantem o conforto do animal e são compatíveis com diferentes tipos de pelagem.
Garanta a sua escova XYZ e veja a diferença no seu dia a dia! → Solução e CTA
Confira as boas práticas de Copywriting
Conhecer os gatilhos mentais e as técnicas “clássicas” do copywriting é superimportante. Mas para quem deseja criar peças de marketing realmente inesquecíveis, esse é só um dos passos da jornada.
Além das dicas que compartilhamos até aqui, existem algumas boas práticas que costumam ser adotadas pelos especialistas em escrita persuasiva. Embora não sejam regras, essas medidas podem te ajudar a aprimorar a eficiência dos materiais da sua empresa – especialmente se você estiver começando a explorar o potencial do copywriting agora –.
As principais sugestões dos nossos redatores são:
Na hora de escrever, prefira utilizar a voz ativa e verbos de ação no imperativo. Sem tanto “gramatiquês”, isso significa que construções diretas e claras, como “Receba o E-book de Marketing Digital” ou “Baixe o app” geralmente funcionam melhor do que frases vagas e inconclusivas, como “Quero aprender mais sobre Marketing Digital”.
Aposte em exemplos, analogias e comparações para aproximar o seu texto da realidade dos consumidores e facilitar o entendimento de conceitos complexos.
Capriche nos títulos! Afinal, eles costumam ser os primeiros pontos de contato que os clientes em potencial terão com os seus conteúdos. Vale a pena investir um tempinho na criação de títulos e subtítulos atraentes, já que eles são capazes de capturar a atenção dos interlocutores e incentivar o engajamento com o conteúdo.
Quando possível, inclua elementos de autoridade e prova social nos seus textos – como dados de pesquisas, estatísticas e informações que demonstram a satisfação dos clientes com os seus produtos ou serviços –. Isso fortalece a sensação de confiabilidade no público.
Não tenha medo de realizar testes e ajustes na sua estratégia de copy. Você pode testar diferentes versões dos conteúdos (com CTAs, títulos e formatos distintos, por exemplo) e acompanhar as métricas de performance para entender o que funciona melhor na missão de impactar a sua audiência.
Como escrever uma copy que converte: mais dicas para sua escrita persuasiva
Você já está por dentro das melhores práticas de escrita persuasiva… Então que tal dar o próximo passo e descobrir mais algumas coisas que podem elevar o nível dos materiais de copywriting da sua marca?
Confira, a seguir, a nossa seleção de dicas para roteirizar e escrever conteúdos capazes de mover o seu público-alvo e estimular a conversão:
Organize os conteúdos textuais de forma a proporcionar o máximo de legibilidade e escaneabilidade. Em outras palavras, os textos precisam estar dispostos de uma maneira que facilite a leitura e o entendimento, com destaque para as informações mais importantes. Utilize listas com bullet points, parágrafos curtos e trechos em negrito para conduzir o olhar dos usuários e deixar a leitura mais dinâmica. Não se esqueça de destacar visualmente o CTA!
Inclua o storytelling nos seus conteúdos para que eles se tornem mais envolventes. Além de estimular o interesse do público, uma boa história pode gerar conexão emocional e despertar o senso de identificação dos consumidores. Narrativas que contam as jornadas de sucesso das personas ou de clientes reais, por exemplo, têm o poder de moldar a forma como a sua proposta de valor é recebida pela audiência.
Às vezes, o ditado “menos é mais” vem a calhar no copywriting. Em muitos materiais, a melhor pedida é apostar em uma copy direta, simples e fácil de compreender. É importante despertar a curiosidade do público, mas lembre-se de que o “excesso de mistério” pode acabar deixando os conteúdos um pouco confusos.
Evite usar muitos jargões e termos técnicos – a não ser que o público-alvo dos seus conteúdos corresponda a grupos altamente especializados em um nicho –. O ideal é que a linguagem das comunicações seja acessível para todos os usuários (ou, pelo menos, a maioria deles).
Mantenha o foco na mensagem e na proposta de valor que você deseja comunicar. Cuidado para não sobrecarregar os interlocutores com um grande volume de informações desnecessárias ou divagações que desviem a atenção do objetivo de conversão.
Sempre que possível, trabalhe a personalização dos seus conteúdos. Materiais adaptados às demandas e interesses das diferentes personas tendem a funcionar melhor do que abordagens mais genéricas.
Entenda como medir a eficácia de sua estratégia de Copywriting

É difícil obter sucesso no marketing digital sem boas doses de mensuração. Afinal, é por meio dos dados que você conseguirá definir concretamente o que está funcionando na sua estratégia de conteúdo – e isso inclui o copywriting –.
Portanto, é importante estabelecer os indicadores-chave (KPIs) de cada campanha ou projeto. Estamos falando das métricas que melhor representam o impacto real das suas comunicações e o comportamento do público em relação aos seus materiais.
Cada canal e formato de conteúdo deve ser analisado de acordo com as particularidades envolvidas na veiculação da copy e, é claro, com os seus objetivos de conversão. Por isso, as plataformas utilizadas no monitoramento das métricas podem variar bastante.
No caso de sites, blogs e landing pages, você pode acompanhar os indicadores de performance nas ferramentas oficiais do Google, como o Google Search Console e o Google Analytics. Para anúncios e conteúdos patrocinados, a mensuração deve ser feita por meio das próprias plataformas de publicidade paga, como o Google Ads.
As campanhas de e-mail marketing também devem ser monitoradas a partir de ferramentas especialmente voltadas para esse tipo de ação – geralmente, isso pode ser feito nas mesmas plataformas usadas para configurar e automatizar o disparo das mensagens –. Nas redes sociais, você deve buscar recursos de mensuração como os Insights do Meta Business Suite.
Mas, afinal… quais são as métricas mais importantes na mensuração da estratégia de copywriting?
Bem, isso depende principalmente do que você deseja atingir com as peças de copy. Mas, em geral, os indicadores que não podem ficar de fora da rotina de monitoramento são a famosa taxa de conversão e a CTR (taxa de cliques).
Enquanto a taxa de conversão revela o número percentual de usuários que realizaram a ação proposta pela peça de marketing, a CTR mede a quantidade de cliques que um determinado link, botão, anúncio ou CTA atraiu. Essas são ótimas formas de entender o potencial de persuasão dos seus materiais de copywriting.
SEO Copywriting: dicas para criar conteúdo otimizado e persuasivo
No mundo das estratégias digitais, SEO e copywriting caminham de mãos dadas.
Não é difícil de entender essa relação: o uso da escrita persuasiva é capaz de contribuir para a criação de conteúdos que encantam as pessoas e se destacam nos mecanismos de busca ao mesmo tempo!
Afinal, graças ao poder de capturar e reter a atenção, as técnicas de copywriting podem fazer com que os usuários passem mais tempo nas páginas do seu site ou blog. Isso estimula os visitantes a explorarem diferentes áreas do portal e a interagirem com os elementos clicáveis.
Dessa forma, você aumenta as chances de os algoritmos de busca perceberem o site da sua marca como interessante e relevante. É uma boa forma de impulsionar a performance do seu portal nas páginas de resultados das pesquisas (SERPs), o que faz com que os seus conteúdos sejam encontrados por ainda mais gente.
Quer saber como potencializar a união entre SEO e copywriting? Então confira as dicas dos nossos especialistas em otimização:
Aplique as boas práticas de copywriting na criação dos CTAs do seu site para incentivar a interação.
Capriche na experiência do usuário (UX) nas suas páginas. Não adianta ter chamadas criativas e conteúdos de boa qualidade se o portal não for capaz de oferecer uma navegação fluida, intuitiva e agradável. Lembre-se de que SEO e UX são inseparáveis!
Além de apostar nas técnicas de copywriting, sempre siga as diretrizes do Google sobre como criar conteúdo útil, confiável e que prioriza as pessoas.
Faça boas pesquisas de palavras-chave e inclua keywords relevantes nos seus materiais de copy (mas nada de exageros, hein? A prioridade é manter uma linguagem natural).
Utilize os conhecimentos de copywriting para criar meta títulos e meta descrições memoráveis.
O copywriting é um aliado fantástico para quem deseja dar uma guinada nos números de vendas e na conversão de leads. Isso sem falar, é claro, no potencial que essa abordagem tem de melhorar o desempenho do site da sua marca.
Aliás, quer continuar aprendendo sobre como deixar o seu site mais atrativo e conquistar posições de destaque nas pesquisas? Então é só acompanhar o nosso trabalho aqui no Blog da Wesearch! A gente sempre produz conteúdos sobre SEO, marketing de conteúdo e estratégias digitais – e são todos tão informativos quanto este que você acabou de ler –.
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