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Foto do escritorJuliana Melo

SEO e UX: explore esta relação e entenda os impactos da experiência do usuário

Imagem em IA mostrando uma estrada virtual com pessoas caminhando e várias páginas de sites dos lados da estrada

SEO e UX sempre andam de mãos dadas. 


Na verdade, não é difícil perceber que a experiência do usuário é um requisito básico para o sucesso de qualquer plataforma digital. Basta pensar em um exemplo: imagine que você deseja comprar um par de fones de ouvido em uma loja virtual.


Logo nos primeiros cliques, você percebe que as páginas do site demoram um tempão para carregar. Além disso, a loja não disponibiliza descrições e nem especificações técnicas dos itens. Também não tem como estimar o valor do frete e os prazos de entrega.


Você clica no botão de “Comprar”... e nada acontece. Não surge nenhum novo elemento na tela, nada que indique que o produto foi adicionado ao seu carrinho. Então você decide conferir o carrinho e o site te direciona para uma área de cadastro. O formulário para se cadastrar é longo e confuso…


A essa altura, é melhor simplesmente desistir e procurar outra loja, né? Pois é. É isso que acontece quando um site não é pensado segundo as melhores práticas de UX.


Mas além de afastarem a clientela, os problemas ligados à experiência do usuário também podem afetar o posicionamento do seu site nas buscas orgânicas. Para saber mais sobre como isso acontece, basta continuar a leitura: aqui, você vai entender tudo sobre a relação entre SEO e UX!


Confira, a seguir:



O que é Experiência do Usuário?


A UX, ou experiência do usuário é o conjunto de emoções, reações e percepções que as pessoas vivenciam quando utilizam um produto, serviço, software ou plataforma digital.


Em outras palavras, é tudo que a interação com uma determinada solução (como um website ou um aplicativo, por exemplo) provoca nas pessoas usuárias.


No mundo da tecnologia, a área conhecida como UX (sigla derivada do inglês User Experience) se dedica a estudar as estratégias e ferramentas capazes de melhorar a experiência dos usuários. 


Trazendo isso para o site da sua empresa, um bom trabalho de UX serve para fazer com que o usuário atinja o objetivo que busca ao acessar a sua plataforma – seja conferir uma informação, fazer uma compra, obter um orçamento etc – com o mínimo de complicações possível. 


Em termos técnicos, isso é reduzir a fricção. Todos os elementos do site (desde os conteúdos visuais até os textos e o fluxo de navegação) precisam colaborar para que a experiência de uso seja fluida, sem barreiras que afastem o usuário do objetivo primário.


Resumindo: a finalidade do investimento em UX é garantir que as interações das pessoas com o seu site sejam satisfatórias, agradáveis e bem-sucedidas.


Mas qual é o papel do UX em SEO? 


Quando falamos em SEO (Search Engine Optimization), estamos nos referindo a processos e técnicas aplicadas para melhorar o desempenho de um portal nas pesquisas feitas em sites de busca como o Google.


Antigamente, a “fórmula” para aparecer em destaque nas páginas de resultados de buscas (ou SERPs, do inglês Search Engine Results Page) era bem mais simples. Lá nos primórdios das pesquisas na web, bastava saber usar as palavras-chave para conquistar bons posicionamentos.


Hoje em dia, muita coisa mudou: o funcionamento dos mecanismos de busca está cada vez mais centrado nas pessoas usuárias. 


E uma vez que o objetivo do Google é sempre proporcionar a melhor experiência de navegação para os internautas, ele prioriza as páginas que se saem bem nos principais critérios de UX.


Não é a gente que está dizendo! De acordo com os materiais oficiais da própria companhia:


“Os principais sistemas de classificação do Google recompensam conteúdo que oferece uma boa experiência na página. Os proprietários de sites que querem ter sucesso [...] não devem se concentrar somente em um ou dois aspectos da experiência na página. É importante oferecer uma ótima experiência geral na página em diversos aspectos.” 



É isso aí. O maior buscador do mundo leva os aspectos de UX em consideração na hora de classificar os resultados de buscas e definir quais sites aparecem nas primeiras posições. Se o portal da sua marca não atende aos princípios básicos da boa usabilidade, ele é diretamente prejudicado no ranqueamento.


Isso sem falar, é claro, que a falta de cuidado com o UX pode fazer com que as pessoas se sintam frustradas e desistam de navegar pela página após poucas interações. 


Além de prejudicar o potencial de conversão – como mostramos no exemplo da loja virtual, lá na introdução –, isso pode fazer com que os mecanismos de busca encarem o site como pouco relevante.


UX em sites e blogs


Imagem em IA de uma mulher sentada em uma mesa escrevendo em um notebook e várias páginas de blog sendo projetadas do computador

Até aqui, você provavelmente já percebeu que não tem como fugir da influência que o UX tem no SEO.


Mas, na prática, o que isso significa?


Na documentação de sua Central de Pesquisa, o Google sugere alguns questionamentos que ajudam a avaliar a qualidade da experiência nas páginas, o que se torna fundamental quando falamos de SEO e UX. Então o primeiro passo é se perguntar:


  • “Suas páginas têm Core Web Vitals?

  • Suas páginas são veiculadas de maneira segura?

  • Seu conteúdo aparece bem em dispositivos móveis?

  • Seu conteúdo evita o uso excessivo de anúncios que desviam do conteúdo principal ou interferem nele?

  • Suas páginas evitam usar intersticiais intrusivos?

  • Sua página foi projetada para que os visitantes possam distinguir facilmente o conteúdo principal de outro conteúdo nela?”


Além disso, a otimização para UX envolve uma longa lista de aspectos bem variados. 


Para te ajudar nessa jornada, nós selecionamos algumas questões fundamentais que com certeza merecem ser levadas em consideração na hora de criar e melhorar o site ou o blog da sua marca.


Confira abaixo os principais pontos de atenção que devem estar presentes em uma estratégia conjunta de SEO e UX:


Velocidade de carregamento da página 


Para garantir uma boa experiência de navegação, o site precisa ser ágil.


Ninguém gosta de esperar para conseguir visualizar uma página. Quando a velocidade de carregamento não é das melhores, a experiência do usuário tende a ser frustrante. É por isso que ela é um dos fatores levados em consideração pelos mecanismos de ranqueamento do Google.


Aliás, a velocidade de carregamento é tão importante que aparece entre os pilares das métricas de UX oficiais do buscador – as chamadas Core Web Vitals, sobre as quais a gente vai falar um pouco mais daqui a pouco –.


Segundo esses padrões, o maior recurso da página precisa ser carregado em até 2.5 segundos.


Para melhorar a velocidade de carregamento das páginas do seu site, você pode investir na otimização do código (minificar o JavaScript, o CSS e o HTML, eliminando caracteres desnecessários dos arquivos de código).


Também é possível diminuir o tamanho das imagens e outros elementos visuais para deixá-los mais leves e agilizar o carregamento – desde que isso não prejudique visivelmente a qualidade –.


Indexação Mobile-First 


Imagem em IA de uma mulher segurando e olhando para um smartphone em um corredor que parece ser de um laboratório

O Google prioriza as versões para dispositivos móveis na hora de indexar e classificar as páginas. Isso se chama indexação mobile-first.


Portanto, se o seu objetivo é utilizar as boas práticas de UX para impulsionar a performance SEO do site, é essencial que as suas páginas funcionem bem em dispositivos móveis – como celulares e tablets –.


Em UX, essa capacidade de se adaptar a diferentes dispositivos sem abrir mão da boa experiência se chama responsividade. 


O ideal é que as versões mobile das páginas carreguem exatamente o mesmo conteúdo que as versões para desktop. Entretanto, é importante repensar a organização dos elementos do site para garantir que eles serão adequadamente visualizados em dispositivos móveis.


Tome cuidado com as dimensões dos recursos visuais – imagens pequenas demais podem ser difíceis de ver para quem acessa a página pelo celular, por exemplo –. Além disso, busque conhecer as configurações de design responsivo do seu CMS (Content Management System, ou Sistema de Gestão de Conteúdo).


Linguagem, copy e redação UX


Todos os elementos textuais do seu site precisam ser pensados para viabilizar uma boa experiência de navegação para os usuários.


Isso inclui desde conteúdos mais extensos, como posts publicados no blog da marca, até o copy de títulos, subtítulos, descrições, menus e botões. Nos estudos de UX, os aspectos linguísticos e textuais ficam por conta da subárea conhecida como UX writing (ou redação UX).


Quando a página tem elementos que tornam a comunicação confusa ou dificultam a compreensão, isso acaba criando atrito para o UX. Pense na linguagem como um instrumento que ajuda a construir jornadas bem-sucedidas para os visitantes do seu site – ela nunca deve se tornar uma distração negativa –.


Dos blogposts ao microcopy, os textos das suas plataformas devem seguir o tom de voz da marca para fortalecer a identidade da empresa e estimular o engajamento de quem lê. Além disso, lembre-se:


  • Priorize uma linguagem simples e clara.

  • Prefira frases curtas e objetivas para facilitar o entendimento.

  • Em botões, hiperlinks e outros elementos de CTA (call-to-action), utilize verbos na voz ativa e crie construções que revelem claramente o que o usuário deve esperar da interação. Exemplo: em vez de usar um copy vago para um botão (tipo “Clique aqui”), prefira algo mais completo, como “Clique para baixar agora” ou “Receber no e-mail”.

  • Fuja de termos pouco conhecidos e jargões técnicos.


Mas atenção: embora essas dicas ajudem a nortear a produção dos conteúdos textuais, elas são apenas recomendações gerais. Na prática, o uso adequado da linguagem vai depender do que funciona melhor para o seu público-alvo – vale a pena fazer um estudo aprofundado sobre isso e desenvolver algumas personas para o seu negócio –.


Arquitetura do site, navegação e rastreamento 


Os princípios básicos de UX também determinam que a navegação dos sites deve ser fluida e intuitiva de maneira geral.


Em outras palavras, a jornada percorrida pelos usuários para que eles cheguem aos objetivos precisa seguir uma lógica coerente e fácil de compreender. A ideia é que os visitantes consigam navegar tranquilamente pelo seu site sem que eles precisem pensar muito.


Se estamos falando de uma plataforma de e-commerce, por exemplo, o ideal é que o processo de seleção, visualização, pagamento e aquisição dos produtos seja prática. Você não quer que os usuários percam tempo tentando achar o botão de compra ou as informações sobre tamanho, cor e outras características das mercadorias.


Ao criar uma jornada de navegação facilitada e agradável para os usuários, você também otimiza o trabalho dos mecanismos de busca – o que pode ser ótimo para fins de SEO –. Os algoritmos rastreadores que “vasculham” e indexam os sites conseguirão compreender a estrutura do seu portal com mais facilidade se ele tiver uma arquitetura lógica.


O mesmo cuidado é válido para a estrutura individual de cada página. Lembre-se de organizar os conteúdos e elementos de uma forma que faça sentido, com menus, tags de cabeçalho e alternate text claros. É superimportante prestar atenção à hierarquia das informações que facilitam o trabalho de UX.


Estética e elementos visuais


Como você deve ter notado, existem muitos aspectos “práticos” de UX que são essenciais para o sucesso de um site.


Mas isso não quer dizer que os fatores estéticos não tenham importância.


Além de funcionar bem (em termos de navegação, jornada do usuário, velocidade de carregamento etc), o site deve ser visualmente agradável e atrativo.


É simples: plataformas com design autêntico e bem construído inspiram confiança nas pessoas usuárias. O cuidado com questões como layout, composição visual, uso de mídias e paleta de cores também ajuda a reforçar a imagem de profissionalismo da marca.


Portanto, pode caprichar na beleza das interfaces!


Métricas de UX que impactam o SEO: conheça as Core Web Vitals 


Print de um gráfico de cliques de um site no Google Search Console

Estamos falando do conjunto de métricas de UX oficialmente adotadas pelo Google para avaliar a qualidade das experiências nas páginas web.


Mais do que uma pequena lista de princípios fundamentais que ajudam a nortear a otimização dos sites, as Core Web Vitals são fatores de grande peso no ranqueamento de resultados. Elas podem ser monitoradas por meio do relatório Chrome User Experience Report, disponível em ferramentas como o Google Search Console e o Google PageSpeed Insights.


A seguir, a gente te explica um pouco mais sobre como funciona cada uma das métricas desse “termômetro de UX” do Google.


Largest Contentful Paint (LCP) 


A métrica Largest Contentful Paint (LCP) é chamada de Maior Exibição do Conteúdo em português.


Como o próprio nome sugere, ela mede o tempo que o maior elemento da página demora para ser exibido. É uma forma de avaliar a velocidade de carregamento das interfaces.


A ideia é mais ou menos a seguinte: quando o maior recurso termina de carregar rapidamente, isso é suficiente para que a maioria dos usuários considere o site ágil – mesmo que alguns elementos menores demorem um pouco mais para aparecer –. 


É por isso que a LCP é uma métrica que mede a velocidade de carregamento percebida das páginas. Segundo as definições do Google, o tempo de Maior Exibição do Conteúdo deve ser de 2,5 segundos ou menos para ser considerado bom.


Interaction to Next Paint (INP)


Já o INP (Interaction to next paint ou Interação para a próxima pintura, em português) é a métrica de UX que se refere ao tempo de resposta das páginas.


Nesse caso, estamos falando do tempo que o site demora para reagir visivelmente às interações dos usuários (ações como cliques, toques na tela ou acionamento de teclas).


Quando a pessoa usuária realiza uma interação como clicar em um botão, por exemplo, ela espera receber algum tipo de feedback visual – qualquer indicativo visível de que o comando do clique foi “recebido” pelo site –. 


Pode ser um aviso de carregamento, a mudança do número que mostra a quantidade de produtos adicionados ao carrinho, uma alteração na aparência do botão etc.


Quanto menor for o tempo que esse feedback visual demora para aparecer (é justamente isso que chamamos de tempo de resposta), melhor. Isso evita que a falta de retorno aparente cause confusão e frustração nos usuários.


Um valor de INP baixo significa que a página leva pouco tempo para reagir às interações (o que é positivo). De acordo com as Core Web Vitals do Google, o INP é considedado bom quando fica abaixo de 500 milissegundos. 


Cumulative Layout Shift (CLS) 


Por último – mas não com menos importância –, vem o indicador conhecido como Cumulative Layout Shift (CLS), que serve para mensurar a estabilidade visual de uma interface web. 


Já aconteceu de você estar visualizando um conteúdo e ter o raciocínio interrompido de repente porque a página desceu (ou subiu) “do nada”?


Então, esse tipo de mudança repentina e sem motivo aparente mostra que a página é instável. 


E quando os elementos da página mudam de posição inesperadamente depois do carregamento inicial, o resultado costuma ser uma experiência desorientadora para o usuário.


Esse é o aspecto avaliado pelo CLS. Quanto menor for o valor dessa métrica, menores são as chances de os elementos se moverem inadequadamente. 


Por isso, para o Google, a pontuação de CLS é considerada satisfatória quando vai até 0.1.


Confira alguns erros que você deve evitar no seu site 


Realmente… o trabalho conjunto de SEO e UX envolve muitas decisões importantes e detalhes minuciosos! 


É por isso que é tão comum encontrar “deslizes” de usabilidade até mesmo em sites de marcas grandes e reconhecidas. Às vezes, um simples esquecimento pode causar efeitos significativos na experiência geral dos usuários.


Para evitar esse tipo de situação no seu site, confira a nossa seleção dos erros de UX mais comuns em websites:


  • Não monitorar as métricas de UX regularmente.

  • Esquecer da testagem. É importante fazer análises de performance comparativas (como os famosos testes A/B) sempre que as páginas passarem por alterações significativas.

  • Reduzir o UX às Core Web Vitals. Lembre-se: a adequação às métricas oficiais do Google é indispensável, mas a otimização da experiência vai muito além disso.

  • Não verificar o desempenho das páginas nos dispositivos móveis.

  • Usar URLs que mudam o tempo todo.

  • Encarar o SEO e UX como ajustes únicos e pontuais. Nos dois casos, a otimização exige um trabalho contínuo e melhorias frequentes!


Entenda a importância de criar uma estratégia unificada para UX e SEO 


Já deu para perceber que SEO e UX são almas gêmeas inseparáveis, né?


Sem dúvidas, para quem deseja impulsionar os negócios por meio do digital, essas duas abordagens precisam ser integradas em uma estratégia completa e abrangente. Só assim é possível criar sites capazes de agradar os usuários e os mecanismos de busca ao mesmo tempo.


Por aqui, um dos nossos lemas é: se você se preocupa com o usuário, o Google se preocupa com você.


Aliás… que tal aproveitar todos os benefícios que a otimização para SEO pode trazer para a sua marca, mas sem a parte das preocupações?


Na consultoria de SEO da Wesearch, você tem acesso a uma estratégia de otimização personalizada, com uma abordagem user-centered, reports regulares, produção de conteúdos originais e muito mais.


Para descobrir como nossos especialistas podem te ajudar a transformar a visibilidade orgânica da sua marca, é só mandar uma mensagem para o nosso time! Ah! E aproveite pra voltar mais vezes aqui no blog. De um guia completo sobre Google Analytics até artigos focados em Marketing de Conteúdos, nossos posts estão sempre cheios de dicas incríveis para ajudar o seu negócio.


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